segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Só quem é, sabe o que é ser!

Onde tuuudo começou: roubei de um flickr ae.

Assim ó: eu tenho VÁRIOS temas para postar. Coisas exotéricas que passam pela minha cabeça durante o dia, choros compulsivos por bons motivos (ultimamente ando BEM EMO) e afins. Mas uma coisa leva a outra e eu ganhei de
Queroulaine duas belezuras: FIEL e 23 ANOS EM 7 SEGUNDOS. Sobre o primeiro, já escrevi aqui. O segundo é mais difícil de achar e não ando com dinheiro sobrando para comprá-lo, então... Sabe deus quando assistiria! Aí, minha quÉrida amiga teve a perspicácia de fazer cópias CAPRICHADÍSSIMAS pra mim. E nem ouse dizer que é pirata, PORQUE NÃO É. Tsá?

Então. Acabei de assistir 23A em 7S. E, um dos imãs que tenho na geladeira traduz o filme: SÓ QUEM É CORINTHIANO, SABE O QUE É SER CORINTHIANO. Portanto, sãopaulinos, santistas & parmerenses recalcados, parem nesse ponto pois agora começará mais uma rasgação de seda para uma das GRANDES PAIXÕES da minha vida.

Esse texto escrevi há quase 1 ano, mais ou menos na mesma época que comecei o Blog. Já pensei em postá-lo várias vezes, mas hoje aconteceram coisas que me impulsionaram a fazer isso. Pois a minha história de como virei curintiana é cheia de amrooo! O ódio platônico pelos torcedores acima citados (incluindo gremistas e colorados também, aliás) veio depois. Então, aí vai, com algumas, ãn, adaptações:

"Meu primeiro contato com futebol, foram figurinhas da Elma Chips da Copa de 90. Lembro-me bem dos bonequinhos devidamente vestidos, cada qual com a bandeira de seu país de origem ao lado. Houve então um hiato de 3 anos, até o assunto fazer parte da minha rotina novamente. Uma adolescente de 12 anos, com alguns amigos e uma, em especial, que me apresentou ao mundo do Bando de Loucos. Na época, éramos apenas a Fiel.

Tenho muito claras em minha memória as discussões e brigas por conta de futebol. Sim, aos 13 anos, eu ja saía no duelo verbal com coleguinhas sãopaulinos. Porque, BENZADEUS, palmeirenses eram poucos. Na verdade, não lembro de nenhum. Ô racinha apagada, né? Assistia aos jogos sempre que podia, ouvia o CD da Revista Placar com os hinos em nova roupagem até o coitado não aguentar mais... Estranhamente, foi um carioca que interpretou o hino do time paulistano. De qualquer maneira, acho que Toni Garrido conseguiu traduzir nossa paixão.

O ritual era rotina: sentada no chão da sala, sempre no mesmo lugar, vestindo a camisa 9 da "Era Suvinil" (Viooola) e com o tercinho branco meticulosamente enrolado na mão direita, herança da criação catolica, a histeria tomava conta. Eram gritos, socos, choro, desespero, coração na boca! E uma mãe implorando para que eu maneirasse, não era pra tanto. Como assim não era pra tanto?!? Não, ela não entendia, ninguém consegue entender. Eu não consigo explicar de forma coerente. Lembro-me bem do título de 98. Da emoção, do semi-enfarto aos 17 anos, ligar pra melhor amiga na época, também corinthiana, pra chorar junto ao telefone! Coisas que nunca esquecerei, que sempre me farão corinthiana, mesmo morando há 500km do time do coração.

Muitos bate-bocas, jogos desesperadores e algumas tristezas depois, hoje tento ser uma torcedora menos rouca. Mas não dá, é ir contra a natureza do Timão e de sua torcida, admirada até por nossos mais ferrenhos adversários. Meu pai sempre diz "Corinthiano é tudo maluco". Não há como argumentar contra. E, quer saber? Não faço questão. Tá aí uma loucura que assumo sem pestanejar!"

E, foi assim: sempre sempre sempre com um amor incondicional, que na riqueza, na segunda divisão, na mão da máfia russa, chinesa, coreana, oriental ou qualquer outra, que eu AMO esse time. Não quero fazer quem não gosta de futebol entender. E, menos ainda, quem não é corinthiano respeitar. Ir sozinha a um estádio pra ver o time do coração jogar, assistir a muitos jogos em casa só com a companhia do meu secador, ver um documentário e ficar chorando e gritando NÃO PÁRA, NÃO PÁRA, NÃO PÁRA é algo muito meu. E isso basta.

E deu nisso. Malokera e sofredora, SIM SINHÔ!

3 comentários:

  1. eu sei disso tudinho.
    é muita alegria.
    :D

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  2. Futebol não é muito minha praia não, mas tenho algumas paixões incondicionais prá entender bem como é isso.

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  3. Eu li, adorei, mas tô com uma preguiça de falar de futebol enoooorme. Talvez se explique pelo fato do meu time ter caído para a segundona. Enfim.

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