Realmente gostaria de saber o que acontece com o ser humano quando ele passa a conviver com alguém doente ou que passa por uma situação não lá muito confortável. Esses dias de ócio forçado já me fizeram elaborar diversas teorias sobre a psique (inclusive a minha). Mas, parece que existe um mecanismo que nos faz (porque eu também devo ficar notionless, quem sabe?) soltar as abobrinhas mais indignas para as pessoas com o intuito de, sei lá, fazê-las pensar em outra coisa, como na estupidez do que ela acabou de ouvir...
Vamos começar pela parte da dieta líquida. Quando eu falo isso, o que você entende? Que eu posso comer sopa e tudo que a compõe? NÃÃÃO. Eu só posso tomar o caldinho, a aguinha mesmo. NO MÁXIMO, amassar os legumes e afins na peneira e tirar aquela papinha pra dar uma LEVE engrossada. É, ESTOU FAMINTA! Então, realmente, conversas sobre comidas e o que foi servido no almoço na casa dos pais dos seus amigos, tornam-se dispensáveis. Na verdade, elas passam a ser ofensivas.
Assim como observações nada educadas sobre o fato de você precisar de uma plástica de abdômen, de peito, de bunda, de braço, de nariz, enfim, nasça de novo, quando ainda se recupera da cirurgia que fez há pouco mais de uma semana.
E eu poderia continuar tescendo mais reclamações, afinal, a falta de bom senso dos habitantes RACIONAIS do nosso planeta é algo sem fim, só que nem eu aguento mais a minha chatice. Prometo que tudo isso deve melhorar, quando eu passar a me alimentar normalmente.
Ou não.