segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Kinsey

Não lembro exatamente se foi em uma revista ou na Tv, mas, há uns 15 anos em uma das muitas entrevistas concedidas mundo afora, Madonna deu uma resposta ao repórter que nunca esqueci. Foi um pouco antes dela engravidar do Carlos León, pai da Lola. Como andava "comportada" demais para os padrões madonnianos, indagaram se ela não fazia mais sexo. "Claro que faço. Só não falo mais sobre isso", foi (mais ou menos) o que a deeva disse.

Sempre gostei muito de "debater" o assunto. Mesmo quando ainda era virgem e as tiurias de Revista Nova eram o mais próximo que chegávamos da pauta em si. O engraçado é que sempre falávamos com propriedade, como se fôssemos experts... Embora algumas de nós fossem sim, mas numa vibe mais "eu, eu mesma e SEM Irene", compreendem?

Hoje ainda trocamos ideias (ai, minha alma!), experiências e afins. Porém, se estamos entre pessoas que não conhecemos direito, a coisa é mais sutil (na maioiria das vezes). Até porque, embora ninguém acredite, eu sou BEM tímida. Logo, quando acho uma pessoa pegável interessante, se ela for desconhecida, NUNCA NA VIDA chegarei perto. No máááximo, fico no canto observando. Claro, dificilmente rola alguma coisa.

E hoje, pensando no assunto, lembrei de uma amiga que achava certas atitudes do peguétis dela um pouco "fantasiosas" demais. Lembro que ela até usou um termo engraçadíssimo para defini-lo: Golden Pica (malz ae, sensíveis e puros de coração). Mas, mais engraçado mesmo, é que os mais, digamos, afobadinhos, cheios de si, são os que entrariam na categoria default.

Pior do que esses, são aqueles que não percebem quão desnecessário são certos comentários, observações e afins. Porque eles são bons. E sem a auto-promoção toda, seriam melhores ainda.

3 comentários:

  1. Tantas preliminares pra chegar apenas num golden pica?

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  2. falar de pinto é melhor mesmo. pq se o assunto generalizado é a enrabada q a gente toma de filho da puta burra, nada melhor que considerar níveis de pintabilidade.

    sobre o que mais poderíamos discutir?

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  3. Não, eu não compreendi o "eu, eu mesma e SEM Irene". Talvez porque não suporte a maioria dos filmes capitaneados pelo Jim Carrey ou porque isso não seja mesmo para ser entendido pelos homens – haja vista que só há comentário femininos, aqui.

    (Estou com uma sensação incômoda, como se tivesse invadido o clube da Luluzinha...)

    :/

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