quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E teeerrr na mennnteee dentro dos nooossos coraçõõões!

Eu ia escrever um post cheio de rancor, mágoa, ódio & todos esses sentimentos "fofos". Tudo por conta de uma atitude besta que, noto, alguns homens tem em relação a mim quando falo de Futebol. Por ser um território majoritariamente macho, sinto que certos espécimes do sexo masculino não admitem mulheres dissertarem sobre o assunto e as ignoram, sem mesuras.

Então, num papo com um amigo que não pensa assim, começamos a falar sobre a ORIGEM desse meu amor pelo esporte bretão. E lembrei do meu pai. Às vezes ele me levava em seus sábados boleiros pra brincar com as outras meninas que também acompanhavam seus pais. Às vezes ele assistia futebol aos domingos. Mas não tentava me explicar o que era linha burra, escanteio, tiro de meta. Acho que essa minha relação de amor com o esporte surgiu naturalmente. Junto com meu fanatismo pelo Corinthians? Talvez. Se meu pai influenciou, mesmo que sutilmente? É muito provável.

A verdade é que sou muito meu pai em diversos aspectos. E tenho dívidas que jamais serão pagas com ele. Afinal, SÓ ELE pra aguentar meus surtos psicóticos às 2h da manhã, porque, CLARO QUE TINHA LADRÃO DENTRO DE CASA! Detalhe: estávamos há 500km de distância. Ou só ele pra se despencar do trabalho para um clube longe da cidade, só pra fazer fogo na churrasqueira porque um bando de pentelhos de 11 anos resolveram comer churrasco (só não sabiam como fazê-lo). E eu poderia continuar essa lista ad infinitum, por que né? Ele é o vovô-papai!

Tem uma foto que minha mãe costuma chamar de tempo das vacas magras. Estamos, eu e meu pai: ele sentado na escada e eu em pé, com 1 aninho, talvez menos. Pernas de saracura (ambos, aliás) como sempre. Eu, de fraldão. Ele,
devidamente trajado com o que hoje os modernetes chamariam de camisa VINTAGE do Botafogo (graças a Deus NISSO ele não conseguiu me influenciar!). E ele me segurava pelos braços, pra que eu parasse em pé. Afinal, foi sempre assim, né pai?

*A foto eu juro que postarei num update. Mas, pra isso, preciso ir pra Cascavel e encontrá-la!*

U P D A T E!
Então, tá aí a foto. Quem teve o trabalho de procurar e me entregar foi meu pai, claro. E ele nem sabe pra que eu usaria... E nem deverá conhecer esse texto. An-fãn:


2 comentários:

  1. Meu pai não gostava de futebol não, mas fazia um churrasco famoso no bairro. Tivemos muitas diferenças. Aliás, não sabíamos nos comunicar de jeito nenhum. Apesar disso,sinto muito a falta dele.

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