Quando eu estava na 8ª série, as formaturas (assim como as festas de 15 anos) eram demodês. O negócio era viajar. Com nossa turma, não foi diferente: fomos para Aguativa, uma estância de águas termais que fica em Cornélio Procópio, norte do Paraná. Falando assim parece chiquééérrimo, mas nem era TANTO.
Semanas antes, nos preparativos para a excursão, a lendária Tia Izailda entra na sala para conversar conosco sobre as questões financeira$. Como seriam pagas as diárias, o que estava incluso e etc. Não lembro exatamente como funcionavam os gastos extras que teríamos, mas era necessário mandar a grana antes. Era como numa "quermesse" ou "festa junina" (ao menos aqui no Sul funciona assim): você compra fichas que serão usadas, no caso de Aguativa, para adquirir refrigerantes, salgadinhos, doces e afins. E alguém precisava ficar responsável por COLETAR esse dinheiro. A diretora dos meus saudosos tempos de Colégio Ideal deixou isso para mim. A justificativa? "Preciso de alguém bravo o suficiente para a função. Nessa turma, não tem melhor".
A verdade é que sempre me deram o papel de MADRE SUPERIORA em diversas situações. E sempre desempenhei o personagem, sem questionar muito. Logo, a fama de "fera", estourada, ou só chata mesmo sempre me perseguiu. O mais "irônico" disso tudo é que não gosto de CHEFIAR. Não me sinto à vontade. Mas, quando percebo, já estou agindo como a coordenadora do setor ou como a mamma que briga com seus filhos para que eles se comportem. E nem tenho decendência italiana.
Semanas antes, nos preparativos para a excursão, a lendária Tia Izailda entra na sala para conversar conosco sobre as questões financeira$. Como seriam pagas as diárias, o que estava incluso e etc. Não lembro exatamente como funcionavam os gastos extras que teríamos, mas era necessário mandar a grana antes. Era como numa "quermesse" ou "festa junina" (ao menos aqui no Sul funciona assim): você compra fichas que serão usadas, no caso de Aguativa, para adquirir refrigerantes, salgadinhos, doces e afins. E alguém precisava ficar responsável por COLETAR esse dinheiro. A diretora dos meus saudosos tempos de Colégio Ideal deixou isso para mim. A justificativa? "Preciso de alguém bravo o suficiente para a função. Nessa turma, não tem melhor".
A verdade é que sempre me deram o papel de MADRE SUPERIORA em diversas situações. E sempre desempenhei o personagem, sem questionar muito. Logo, a fama de "fera", estourada, ou só chata mesmo sempre me perseguiu. O mais "irônico" disso tudo é que não gosto de CHEFIAR. Não me sinto à vontade. Mas, quando percebo, já estou agindo como a coordenadora do setor ou como a mamma que briga com seus filhos para que eles se comportem. E nem tenho decendência italiana.